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Archive for agosto \30\+00:00 2011

Quem Sente, Sabe

“Uma estrada leva até seus olhos; esses olhos que, bem abertos, me fitam com amor e sede, cheios de vontade. O flerte é longo, cheio de energia; parece mesmo que o abraço forte é iminente. E se teu corpo encontra o meu, o fim se consolida. Mas que fim? O fim de toda a angústia e de toda a saudade. Se sua saudade é grande, a minha não cabe dentro do meu enorme coração, que pulsa todos os dias para que sua memória continue viva dentro de mim. O ar que eu respiro pode ser o mesmo que passou como uma brisa pelo seu delicado pescoço, e isso traz a sensação de satisfação e deleite. Em inúmeros quadros pendurados em centenas de cantos da minha memória e do meu coração, ficam imagens de nós dois. Algumas são reais, e outras são apenas pinturas que minha mente fez questão de pintar durante o desespero causado pela falta do seu toque. Aqui e ali posso sentir o toque de seus cabelos, que carregam também o maravilhoso e hipnótico cheiro do seu perfume. Que nome posso dar à sensação de ter você em meus braços durante as noites solitárias e frias? Ilusão? Não, não pode ser ilusão, pois é real demais. Certamente o amor está presente nessas noites, mesmo na falta de um segundo coração pulsando junto ao meu, pois o amor não conhece fronteira alguma e é, por si só, onipresente.”

 

Autor: Rafael Mendes da Silva

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Teus Olhos

“Os belos olhos que tens fazem do simples dia o mais belo e inigualável espetáculo. As cores que artista nenhum encontra em sua paleta dançam em tua íris. Maravilhado, eu não consigo emitir som algum, e apenas admiro. Admiro como se toda a vida fosse feita para isso. Tudo pára, até mesmo a Lua. Esta última chega mais perto da Terra: quer ver o que se passa nestes teus olhos. E então se avivam as flores dos campos; os mares se agitam e dançam; os ares mudam e carregam aromas diferentes, embalam a mim e a ti, que trocamos este olhar apaixonado e carregado de um sentimento que o ser humano ainda há de se esforçar muito para chegar perto de explicar, pois não é possível descrevê-lo com palavras. Sei disso porque ele – o amor – consegue sozinho unir mente, coração e alma. Nesse pequeno e infinito momento, cuja duração não posso precisar em minutos ou horas, choro. As lágrimas que escorrem pelo meu rosto estão carregadas daquele sentimento que mencionei agora há pouco. Como seria não poder me lembrar destes teus olhos enquanto estou longe de ti? Como seria não se lembrar do brilho; da cor dele quando ouço uma bela música que me toca o coração? E como seria não saber, dentro de mim, que é este teu lindo olhar jovem, vívido e sereno que me encara durante a noite, quando a Lua vem? São teus olhos; o frio; a Lua; o doce aroma; o delicioso sabor; a forte cor; o suave toque; a delicada carícia; o quente aconchego; a perfeita atenção; as palavras corretas; o amanhecer não anunciado. É a isso tudo que chamo “vida”. Vida é ter você em minha mente, para que meu coração possa se acelerar, pulsando vigorosamente sobre minha alma, tornando-a parte de tudo o que é sublime.”

Autor: Rafael Mendes da Silva

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